EXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA NA COLÔMBIA

Um dos preletores do Congresso Internacional de Missões - CIMAD, o pastor José Satírio dos Santos fala sobre o trabalho que realiza há 36 anos em solo colombiano.

Em 1974 o pastor José Satírio dos Santos deixou o Brasil sem nenhuma garantia de apoio financeiro e viajou por durante 42 dias com toda a família, desde São Paulo até o norte, onde em uma ação ousada desbravou as selvas amazônicas até chegar à Colômbia, o país para o qual fora claramente chamado por Deus. Humanamente falando, trata-se de uma história que tinha tudo para resultar em um retumbante fracasso.

Ele instalou-se em Cúcuta, como o Senhor havia lhe mostrado e lançou-se à obra naquela região. A semente que foi plantada germinou e hoje os frutos falam por si. Pastor José Satírio lidera um dos maiores empreendimentos missionários da América Latina, o Centro Cristiano.

Outras cidades colombianas foram alcançadas pelo trabalho do ousado missionário. São aproximadamente 45 mil membros espalhados entre a sede, congregações e igrejas filiadas; o projeto também abrange o serviço social através de escolas de Primeiro e Segundo graus, como também emissoras de rádio e uma atuação intensa do pastor José Satírio como conferencista que se propaga por toda a América Latina.

CPAD News – Como foi a sua chamada ao ministério e ao campo missionário?
A minha chamada ao ministério deu-se durante a minha adolescência, e nesse período eu estava com 13 anos de idade. Por essa época eu senti uma profunda chamada para adorar e acompanhar a minha família aos cultos. Desci às águas batismais com o compromisso para servir ao Senhor. A partir de então passei a colaborar nos serviços de evangelização a fim de ganhar almas para o Senhor Jesus. Quanto à chamada para a Colômbia, a mesma se deu no ano de 1974.

CPAD News – Quais foram as principais dificuldades no início de suas atividades na Colômbia?
As dificuldades começam quando um estrangeiro não domina o idioma nativo e desconhece a cultura local; dessa forma torna-se necessário transpor esses dois obstáculos mediante um tempo e uma vontade de aprender o idioma e se familiarizar com a cultura, ou seja, é o processo tão necessário no campo missionário e que se chama transculturação. No meu caso, esse processo durou 10 anos.

CPAD News – A igreja do irmão tem se destacado por ser extremamente ativa em várias áreas. Quais são hoje, as áreas de atuação da igreja e quais as principais?
O Centro Cristiano em Cúcuta se preocupa com o desenvolvimento integral do crente, da família, e nós desenvolvemos a evangelização como parte da educação; criamos um centro chamado Ebenézer, que atende nessa área da educação desde a infância até o nível técnico. Outro setor que tem se desenvolvido é o de Comunicações. Nós temos uma emissora de rádio e um canal de televisão de caráter popular. Outra emissora também está sendo instalada na cidade de Chinácota, na Colômbia. A cidade de San Cristóban, também na Venezuela, funciona uma emissora de rádio e um projeto missionário com o mesmo perfil adotado em Cúcuta, ou seja, um projeto que abrange a educação, pessoas necessitadas entre elas 700 crianças antes de irem para as suas aulas; outros povoados venezuelanos também são alcançados pelo nosso projeto.

CPAD News – Quantos templos, membros e congregados aproximadamente tem a igreja fundada pelo irmão?
Falando da área metropolitana e de fronteira na Colômbia, os números giram em torno de 37 templos, quanto aos membros estamos alcançando a cifra de 45 mil.

CPAD News – O senhor acredita na possibilidade de a Colômbia e a América Latina como um todo poderem experimentar futuramente um avivamento espiritual?
Nós sentimos que na Colômbia estamos vivendo o avivamento espiritual, mas ele vai mudando as suas características. Em alguns países da América Latina, também as características são visíveis. Quando observo uma igreja em um país que ama e alcança os perdidos, transformando-o em um multiplicador, esse amor permanece não por alguns meses, mas por anos, então eu posso dizer que este é o avivamento. Essa característica é própria da Colômbia, quase em um plano geral nesse país, e eu digo que isto ocorre em alguns países da América Latina.

CPAD News – Que conselhos o senhor daria àqueles que sentem-se chamados para atuar na obra missionária?
Em primeiro lugar que o missionário esteja consciente do grande compromisso que deve assumir quanto ao trabalho que deve ser realizado; atualmente percebemos que os candidatos são todos ótimos mas o campo exige pessoas que permaneçam lá. Dessa forma eu aconselho a todas aos interessados que nenhum projeto missionário pode ser bem sucedido se não houver um espaço de tempo compreendido entre cinco ou 10 anos.

Entrevista publicada originalmente no site CPAD News

CONEADESE COMEMORA 79 ANOS DE FUNDAÇÃO E CELEBRA O CENTENÁRIO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL

A CONEADESE - Convenção das Assembleias de Deus no Estado de Sergipe, presidida pelo pastor Virgínio de Carvalho Neto, realizou nesta última semana (15 a 19/02) a sua 79ª Assembleia Geral Ordinária, as comemorações dos 79 anos de fundação da Assembleia de Deus em Sergipe e a celebração pelo Centenário das Assembleias de Deus no Brasil.

Nos dias 16, 17 e 18, no período da tarde, foi realizada a Escola Bíblica para obreiros e esposas. Os ministrantes foram os pastores Michel Ouedraogo (África), Haroldo Yamamoto (Japão), Rafael Corato (França), João Luiz (EUA), Ricardo (Chile) e Altair Germano (Abreu e Lima-PE).

Durante a noite houve cultos no Templo Central da AD em Aracajú-SE com a participação da Diretoria da CONEADESE e da IEADSE, obreiros e de toda a igreja, culminando com o trabalho realizado no Ginásio Constâncio Vieira em Aracajú-SE, onde na ocasião a palavra foi ministrada pelo pastor David Joahansson (Suécia). O louvor contou com a participação dos grupos locais, do cantor Paulo Figueiredo, da cantora Alice Maciel e banda (Arcoverde-PE). Os cultos foram dirigidos pelo pasto Jael Costa Mota, vice-presidente da AD em Aracajú.

O pastor Virgínio de Carvalho (foto ao lado), que foi homenageado com uma placa pela Comissão do Centenário - CGADB, destacou a importância da evangelização, e a relevância do trabalho missionário e social realizado pelas Assembleias de Deus no Brasil. O pastor e Deputado Estadual Antônio dos Santos falou do privilégio e das responsabilidades de se buscar e manter o poder do Espírito. Diversas autoridades e pastores de várias denominações estiveram presentes ao evento.

Que o Senhor continue abençoando ricamente os obreiros e toda a igreja em Sergipe.

Fonte:blog Pr. Altair Germano

Líder da igreja cubana é preso sob acusação questionável

CUBA - Um respeitado líder da igreja cubana foi inesperadamente presos na segunda-feira, dia 14 de fevereiro, e levado para uma cidade no centro do país, onde espera ser julgado. A agência CSW (Christian Solidarity Worldwide) acredita que as acusações de "comportamento ofensivo" e "ameaças" contra o reverendo Roberto Rodriguez sejam falsas.
Pessoas próximas ao reverendo Rodriguez, de 60 anos e com problemas de saúde, dizem que ele se tornou um alvo do governo, depois que a organização que liderava "retirou-se" publicamente de um grupo religioso autorizado pelo Estado, no segundo semestre de 2008, e que as acusações criminais contra ele são uma tentativa de desacreditá-lo e silenciá-lo. Sua prisão foi tão repentina, que o reverendo não pôde nem levar consigo uma importante medicação. Teme-se que, sem ela, sua saúde se deteriore.
De acordo com sua família, os funcionários de segurança do Estado chegaram à sua casa sem aviso prévio, em 30 de agosto, e o forçaram a ir com eles. A família entende que Rodriguez será levado à cidade de Placetas, onde será julgado nos próximos dias. Os promotores pedem uma sentença de um ano de prisão.
As primeiras acusações contra o reverendo Rodriguez foram feitas no final de 2008, com julgamento marcado para três datas ao longo de 2009, que não ocorreram. O cristão e sua família foram obrigados a se mudar, após frequente abuso verbal e físico de seus vizinhos, que aparentemente agiam com o apoio do governo. Os últimos 21 meses foram passados em prisão domiciliar.
A CSW pede às autoridades cubanas que libertem imediatamente o reverendo Rodriguez e retirem todas as acusações contra ele.
O diretor nacional da CSW, Stuart Windsor, disse: "O tratamento do reverendo Rodriguez e sua família nos últimos 21 meses tem sido vergonhoso. A União Europeia estará de olho na situação dos direitos humanos e examinará a sua Posição Comum sobre Cuba, neste mês. Enquanto há libertações de prisioneiros de consciência cubanos sendo anunciadas, como sinal de melhora na situação dos direitos humanos, a prisão do reverendo Rodriguez esta semana demonstra que o governo cubano não está interessado na reforma real de tais direitos. Instamos a UE a se apresentar urgentemente ao governo cubano em nome do reverendo Rodriguez."

Notícias Cristãs com informações da Portas Abertas

Cristãos começam a ser soltos no Irã

Segundo os cristãos, eles foram obrigados a passar longos períodos em confinamento solitário

Cristãos começam a ser soltos no Irã

Segundo fontes, muitos cristãos detidos na onda de prisões no Irã iniciada em dezembro de 2010 já foram libertados sob fiança. Dentre eles, seis que haviam sido detidos em Teerã e quatro que tinham sido detidos em Isfahan, incluindo o pastor Leonard Keshishian da Igreja Assembleia de Deus.

Segundo os cristãos, eles foram obrigados a passar longos períodos em confinamento solitário e além de serem submetido a longos interrogatórios.

Também houve a libertação do pastor Behrouz Sadegh-Khandjani, detido em Shiraz em 16 de junho de 2010. Ele foi solto sob fiança dia 15 de fevereiro, após uma audiência no dia 06 do mesmo mês.

O juiz ouviu ainda outros quatro cristãos ex-muçulmanos acusados de atividade anti-Estado. Nenhum veredicto foi dado e uma nova audiência está prevista para abril. Desses quatro ex-muçulmanos, dois haviam sido detidos juntamente com o pastor Behrouz, em janeiro de 2010. Os outros foram presos em fevereiro de 2010, mas libertados sob fiança.

Mais de 30 cristãos, a maioria de origem muçulmana, ainda estão detidos em diferentes cidades incluindo a Teerã, Mashhad, Karaj, Shiraz, Ahvaz, Rasht, Hamedan e Arak.

O recurso pedido pelo pastor Yousef Nadarkhani ao Supremo Tribunal após a sua condenação à morte por apostasia ainda continua sem notícias.

Fonte: Missão Portas Abertas

O segredo da oração é a oração em segredo


Em Mateus 6.5, o Senhor Jesus afirmou: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa”. O que Ele quis dizer é que não adianta nada usar de formalismo na oração, se não exprimirmos com sinceridade o que desejamos.

“O segredo da oração é a oração em segredo”. Essa frase não é um mero clichê; ela não faz parte daqueles bordões de autoajuda, repetidos mecanicamente, sem nenhuma eficácia comprovada pela Palavra. O Senhor Jesus foi claro quanto ao valor da oração em segredo: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.6).

Para orar a sós com Deus, não é necessário estar em montes ou em lugares ermos, sem proteção e segurança. O Senhor Jesus orou em montes e no deserto porque não havia à época templos como os de hoje. Mas Ele foi claro, ao dizer: “A minha casa será chamada casa de oração” (Mt 21.13). E também afirmou: “quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai” (Mt 6.6).

Você precisa de ajuda do alto? Quer que a sua oração seja ouvida? Então, atente também para o que Jesus disse em Mateus 6.7: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”. Não é pelo muito falar que seremos ouvidos. Elias que o diga. Lembra-se de seu “embate”, por assim dizer, com os profetas de Baal? Ele os desafiou a orarem ao seu falso deus, e ele clamaria ao Senhor Todo-poderoso. E o verdadeiro Deus seria o que respondesse por meio do fogo (1 Rs 18.20-24).

Depois da tentativa frustrada dos profetas de Baal, que falaram, falaram, falaram, “desde a manhã até ao meio-dia”, Elias ironizou: “Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir, e despertará”. E de fato não houve resposta alguma (vv.25-29).

Chegou, então, a vez de Elias orar. Ele restaurou o altar, pondo tudo em ordem, e começou a clamar. Leia pausadamente, em voz alta, e marque o tempo no relógio, só para ter uma ideia de tempo (haja vista o profeta não tenha orado em português): “Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique hoje sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que segundo a tua palavra fiz todas estas cousas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus, e que a ti fizeste retroceder o coração deles” (vv.37,38).

Pronto! Marcou o tempo? Fiz uma leitura pausada, devagar. Tempo: 30 segundos. Agora vamos à resposta a petição de Elias: “Então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caíram de rosto em terra, e disseram: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!” (vv.38,39).

Jesus responde sem que precisemos falar muito, na oração: “Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mt 6.8). Não é pela quantidade de palavras nem pelo tempo de oração que seremos ouvidos, e sim pelo relacionamento de comunhão que temos com Deus.

Quanto tempo durou a oração de Jesus antes da ressurreição de Lázaro? Ligue o cronômetro e leia: “Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste” (Jo 11.41,42). Treze segundos de oração! Mas observe que não houve pedido algum. Jesus não disse: “Pai, por favor, ressuscite Lázaro”. Não! Ele apenas agradeceu ao seu Pai por sempre ouvi-lo.

Não precisamos orar para convencer Deus a nos ajudar. Ele já conhece todas as nossas necessidades antes de começarmos a orar (Sl 139.4; Is 65.24). Fala-se muito, em nossos dias, de “oração forte”, “poder da oração”, etc. Tenho visto telepregadores — ou telenganadores? — dizendo: “Mande a sua oferta, a sua semente, e nós faremos uma oração forte por sua vida”. Mas o que existe de fato é a oração eficaz, aquela que é ouvida, respondida pelo Mestre Jesus Cristo, o Deus Todo-poderoso! E isso ocorre quando a oração está de acordo com o que Ele ensinou.

Ciro Sanches Zibordi

CGADB: UMA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

ORGANIZAÇÃO ECLESIÁSTICA ADMINISTRATIVA
A história da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) dá-se no ano de 1930
por CPAD

A história da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB dá-se no ano de 1930. Após três décadas do surgimento no país das Assembléias de Deus, devido ao estupendo crescimento do movimento pentecostal iniciado pelos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, os pastores das Assembleias de Deus resolveram que já era tempo de se criar uma organização que estabeleceria o espaço para discussão de temas de máxima relevância para o crescimento da denominação.

A CGADB foi idealizada pelos pastores nacionais, visto que a igreja estava na responsabilidade dos missionários suecos e deram os primeiros passos em reunião preliminar realizada na cidade de Natal-RN em 17 e 18 de fevereiro do ano de 1929. A primeira Assembleia Geral da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil foi realizada entre os dias 5 e 10 de setembro, onde se reuniram a maioria dos pastores nacionais e os missionários que atuavam no país. Foi nessa Assembléia Convencional que os missionários suecos transferiram a liderança das Assembleias de Deus no Brasil para os pastores brasileiros. Nesta mesma reunião que liderança nacional decidiu-se por se criar um veículo de divulgação do evangelho e também dos trabalhos então realizados pelas Assembleias de Deus em todo o território nacional. Estava lançada a semente do que viria a ser o atual jornal Mensageiro da Paz. Com a rápida repercussão nacional, o periódico, então dirigido pelo missionário Gunnar Vingren, tornou-se o órgão oficial das Assembléias de Deus no Brasil.

As primeiras resoluções emanadas em Assembléias Convencionais de pastores das Assembleias de Deus, foram emitidas nas Assembleias Gerais dos anos de 1933 a 1938. Nessas Assembleias Gerais deram-se longos debates sobre as características e identidade da igreja, o que hoje são por nós conhecidas como "usos e costumes". As primeiras resoluções também tratavam acerca de alguns pontos doutrinários, principalmente no que se referia a conduta dos obreiros e que deveriam caracterizar a igreja sendo adotados por todas as Assembleias de Deus no Brasil. A igreja experimentava um extraordinário crescimento e chegava aos mais longínquos recantos do país. Entre os anos de 1938 e 1945, quando deu-se os rumores e finalmente o transcorrer da 2ª Grande Guerra Mundial, os lideres das Assembleias de Deus tinham enormes dificuldades de se locomoverem pelo país, e por causa desse fator não foram realizadas nenhuma assembléia convencional dos anos de 1939 e 1945.

Finalmente em 1946, em Assembleia Geral Ordinária realizada na cidade de Recife-PE os pastores das Assembleias de Deus de todo o país decidiram-se por tornar a CGADB em uma pessoa jurídica, com a responsabilidade de representar a igreja perante as autoridades governamentais, bem como a todos os segmentos da sociedade. O primeiro Estatuto apresentou como principais objetivos da CGADB: "promover a união e incentivar o progresso moral e espiritual das Assembléias de Deus; manter e propugnar o desenvolvimento da Casa Publicadora das Assembleias de Deus" e principalmente a aproximação das Assembléia de Deus no país: "Nenhuma Assembleia de Deus poderá viver isoladamente, sendo obrigatória a interligação das Assembléias de Deus no Brasil, com a finalidade de determinar a responsabilidade perante a Convenção Geral e perante as autoridades constituídas". As Assembleias Gerais realizadas nas décadas seguintes foram marcadas por discussões e debates sobre temas relacionados as doutrinas bíblicas básicas e por projetos de desenvolvimento da Obra de Deus.

Em 1989, a CGADB promoveu uma Assembleia Geral Extraordinária na cidade de Salvador-BA, quando foi decidido pelo desligamento dos pastores do Ministério de Madureira, por força de dispositivo estatutário que impede ao ministro pertencer a mais de uma convenção nacional. Os ministros do Ministério de Madureira optaram por manter a existência da então recém criada Convenção Nacional de Ministros da AD de Madureira (CONAMAD), abrindo com isso uma dissidência na igreja.

Os anos 90 marcam uma nova fase de crescimento das Assembleias de Deus no Brasil. Em maior parte, os resultados apresentados nesse novo período de crescimento dão-se, claramente, decorrente de medidas tomadas pela CGADB durante essa década. Sob a liderança do Pr. José Wellington Bezerra da Costa, a principal decisão foi a implantação do projeto Década da Colheita, um esforço evangelístico que envolveu praticamente toda a igreja no Brasil. O censo do IBGE de 2000 mostrou, em comparação com último censo de 1991, o quando a AD cresceu nos últimos dez anos do século 20.

Assombrada pelo vultuoso crescimento da igreja e pela necessidade de um espaço mais adequado para o desenvolvimento de suas atividades, a CGADB inaugurou no dia 26 de novembro de 1996, sua nova sede, no bairro da Vila da Penha, cidade do Rio de Janeiro - RJ, em um moderno edifício de 4 andares, onde estão disponibilizadas salas administrativas e um auditório com capacidade para 700 pessoas, além de anexo onde está instalada a EMAD - Escola de Missões das Assembleias de Deus e uma ampla loja da CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus.

Neste início de século 21, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil continua implantando um projeto de desenvolvimento de sua participação mais ativa na sociedade do nosso querido país. Criou-se o Conselho Político da CGADB que tem por finalidade coordenar o projeto "Cidadania AD Brasil", que desenvolve a consciência política na liderança das Assembleias de Deus no Brasil e gerencia o lançamento de candidatos oficiais da denominação nos pleitos eleitorais em todo Brasil. Hoje as Assembleias de Deus contam com 22 deputados federais, 38 deputados estaduais e 1.010 vereadores. Na área cultural, a CGADB inova com o ambicioso projeto de implantação da Faculdade Evangélica de Ciências, Tecnologia e Biotecnologia da CGADB - FAECAD, oferecendo a princípio quatro cursos: administração de empresas, comércio exterior, direito e teologia. A FAECAD já obteve o reconhecimento do MEC e as atividades da mesma começaram no mês de agosto de 2005.

Os frutos de um trabalho volumoso que vem sendo empreendido na liderança do Pr. José Wellington Bezerra da Costa, juntamente com a Mesa Diretora, continuam a serem colhidos pela Convenção Geral e face as comemorações dos 75 anos de existência de nossa querida CGADB, temos no Senhor Jesus, o galardoador fiel, nossa gratidão. E a cada dia que olhamos para o gigantesco trabalho que tem se tornado a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, devemos louvar ao Senhor, rendendo-lhe a mais tenra adoração e gratidão, e ainda sim, pedir graça ao bom Deus no intuito de continuar iluminando nossa liderança maior, a fim de que esta obra faça avançar o Reino de Deus na Terra. Diz a Palavra de Deus: "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças." Ec 9.10.

Fonte: CGADB

Deputados evangélicos vão pedir detalhes ao MEC sobre kit gay para crianças

Um deles questiona o governo sobre os critérios de elaboração e distribuição do material

Deputados evangélicos vão pedir detalhes ao MEC sobre kit gay para crianças A Câmara Federal expediu dois pedidos ao Ministério da Educação querendo detalhes sobre o “kit contra homofobia” que será distribuído nas escolas públicas. Os pedidos partiram de dois deputados evangélicos e foram ratificados na última quarta-feira, dia 16.

Um deles questiona o governo sobre os critérios de elaboração e distribuição do material; o outro quer detalhes do convênio firmado entre o ministério e a ONG responsável pela produção do kit e ainda quer cópia do material.

O deputado João Campos (PSDB-GO), autor de um dos requerimentos, diz ter recebido informações de que o vídeo “Encontrando Bianca” estimula que as crianças assumam sua “identidade homossexual”, o que seria apontado aos professores como uma ‘atitude correta a ser tomada dentro da sala de aula’.

Evangélicos tentam barrar Kit Gay

O material didático em questão é um conjunto de vídeos que seriam distribuídos a 6.000 escolas do ensino médio e abordam questões como o preconceito contra travestis e o relacionamento afetivo entre garotas.

O Ministério da Educação afirma não ter recebido os requerimentos e diz que o material didático ainda está em fase de análise.


Fonte: Gospel Prime / Com informações Folha de São Paulo

Obra missionária avança na Síria

Obreiros da terra visitaram 60 casas, a maioria de pessoas muçulmanas interessadas em ouvir mais sobre Jesus

Obra missionária avança na Síria O trabalho missionário realizado pelos obreiros na Síria, apoiados por Missões Mundiais, apresenta boas notícias dos últimos meses de atividades. Duas delas, em especial, referem-se ao ministério em uma das cidades daquele país – o projeto de construção da Primeira Igreja Batista e os contatos evangelísticos que geraram distribuição de bíblias.

O projeto de construção da igreja em Safita está em fase de finalização da compra do terreno apropriado para a construção. O objetivo dos missionários é tornar a igreja a base do centro de treinamento para os cristãos locais, a fim de prepará-los e enviá-los para outras regiões da Síria. Além disso, o projeto contempla o local como alojamento para os novos convertidos que sofrem perseguições por deixarem a antiga religião, e uma referência em assistência espiritual e profissional, especialmente para as mulheres, oprimidas pela família por se converterem a Jesus. “É muito importante a assistência espiritual e social, com objetivo de ajudá-las a firmarem-se em Cristo. Acredito, firmemente, que o Senhor Deus está preparando essa grande bênção para seu povo aqui, porque eles também precisam da graça do Pai”, contou Abdullah Adib.

Os obreiros da terra visitaram 60 casas, a maioria de pessoas muçulmanas interessadas em ouvir mais sobre Jesus. A repercussão dos encontros foi tão boa que os missionários distribuíram todas as bíblias (500 no total) aos seus contatos, pois eles queriam conferir onde estava escrito o que lhes diziam. Entretanto, um grupo estava com medo do que ouvia e, intrigados, apelaram para uma autoridade islâmica. Um novo encontro foi marcado com o obreiro da terra e aquele líder e, de acordo com Abdullah Adib, o nome de Jesus foi mais uma vez glorificado.

“O líder muçulmano fez muitas objeções sobre a Bíblia e a divindade de Cristo, entre outros pontos. Em seguida abri a Bíblia e comecei a falar sobre o caminho de justificação de pecados, com base no relato do fariseu e do publicano, e fechando com o conceito de redenção. Enquanto falava, vi o Senhor operando na vida dos ouvintes. Ao final, expliquei a salvação pela fé em Cristo. Louvei a Deus por Seu controle na situação, oferecendo uma mensagem clara sobre perdão dos pecados, obra da redenção e abrindo portas para visitar essas pessoas, em suas casas, em uma conversa amistosa e franca”, afirmou, destacando que, como resultado desse ministério, cinco pessoas, ex-muçulmanos, completaram o discipulado e estão se preparando para o batismo.

Fonte: JMM

História

1 - Como tudo começou

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte - IEADERN originou-se do extraordinário movimento pentecostal que conquistou o Brasil, a partir de 1910. Nesse ano - mais exatamente em 19 de novembro - os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg desembarcaram em Belém/Pará, vindos dos EUA. Eles traziam consigo a revelação específica de Deus para uma grande obra evangelística a ser iniciada naquele Estado. A atuação desses missionários deu origem à "Missão de Fé Apostólica", primeiro nome dado à igreja, em 1911.

O movimento de evangelização pentecostal espraiou-se pelo Norte e rumou em direção ao Nordeste do País. O Ceará foi inicialmente evangelizado por uma irmã paraense, em visita aos seus familiares. O Rio Grande do Norte e a Paraíba tiveram em um lavrador paraense - por nome Joaquim Batista de Macedo - um dos primeiros evangelizadores. Nesse contexto, em 1914, a Cidade de Fortaleza já contava com duas igrejas, totalizando uma centena de crentes.

Em 1916, alguns norte-riograndenses que haviam ido ao Pará buscar uma melhor sorte retornaram a Natal. Entre eles, Antônio Felipe Bezerra e sua esposa Luizinha, ambos recém convertidos à fé pentecostal; e o ex-presbiteriano Francisco Cézar, este alcançado pelo batismo no Espírito Santo. Todos tinham um desejo comum: evangelizar seus familiares.

Em 1917, em uma reunião de oração, na residência do citado casal, deram-se as conversões de José Domingos da Costa, Pedro Jacinto e a esposa deste último. José Domingos veio a ser o primeiro crente batizado com o Espírito Santo em terras potiguares.

Surgiram, assim, os primeiros frutos da obra pentecostal no Rio Grande do Norte.

Enquanto isto, na Cidade de Belém/PA, em 11 de janeiro de 1918, a nova igreja era oficialmente registrada com o nome "Assembléia de Deus".


2 - O primeiro culto

Em 13 de janeiro de 1918, na casa do soldado Luiz de França (Lulu), na chamada Rua do Arame, foi realizado o primeiro culto pentecostal, em Natal, sob a liderança do irmão Francisco Cézar. Da liturgia espontânea constaram: hinos, leitura de um texto bíblico em Ap 21.21-27 e testemunhos da fé.

Na ocasião, converteram-se 6 pessoas, entre as quais o casal anfitrião. Nessa residência, passou a reunir-se um pequeno grupo de 10 irmãos, para cultuar e orar ao Senhor. Mesmo com o crescimento numérico, alí permanceram até a instalação da primeira congregação oficial da Assembléia de Deus, no ano de 1919.


3 - A implantação da Igreja

Em abril de 1918, atendendo a pedido do irmão Francisco Cézar, os Missionários Vingren e Berg enviaram para Natal um pregador eloqüente e versado nas Escrituras, por nome Adriano Nobre. Coube a esse evangelista a tarefa de implantar a Igreja, no Rio Grande do Norte.

Foi ele quem realizou, às margens do Potengi, junto à ponte de Igapó, na data de 15 de abril de 1918, o batismo em águas dos primeiros 6 crentes, em Natal; dois dias após, batizava mais duas irmãs; e, poucos dias depois, fazia um terceiro batismo, este num sítio por nome "Sumaré", em Goianinha.

A Assembléia de Deus no RN - segundo a tradição oral - teve no evangelista Adriano Nobre, o seu primeiro pastor. O livro "História da Assembléia de Deus no Brasil", entretanto, reserva essa primazia ao irmão José Estumano de Morais, enviado pela Igreja-Mãe (Belém/PA), em 1919.


4 - A primeira congregação oficial

Com a chegada de José Morais, o local de cultos foi transferido para a Rua América, s/n (historicamente, a primeira Congregação da Assembléia de Deus, em Natal). O novo pastor realizou algumas incursões ao interior do Estado, iniciando pelo "Sítio Moreira", em Vila Nova, onde havia um trabalho dirigido pelo irmão José Meneses. Outras visitas se sucederam a sítios e povoados, nos quais a Palavra era pregada, quase sempre em residências particulares.

Na noite de 28 de junho de 1920, quando de sua estada em Natal em viagem para o Rio de Janeiro, o pioneiro Gunnar Vingren encontrou uma igreja com 23 membros, 8 dos quais batizados no Espírito Santo.

Em 1922, também visitaram a igreja em Natal os missionários Samuel Nyström e Nels Julius Nelson. O Pr. José Morais teve que regressar a Belém, sendo substituído pelo irmão Josino Galvão de Lima, que pastoreou a Igreja até 1923.

Ainda em 1923, assumiu o pastorado de Natal o irmão Manoel Higino de Souza (mais conhecido como Manequinho), oriundo da Cidade de Nova Cruz, o qual permanceu no cargo até dezembro do ano seguinte. Nesse período, foi adquirido um terreno na Rua Amaro Barreto, no qual foi construído um pequeno templo, inaugurado em 13 de janeiro de 1924, nos fundos do qual havia uma casa pastoral (esse imóvel foi adquirido pela quantia de 3.500 contos de réis, supostamente emprestado pelo Miss. Nyström, quando de sua visita).


5 - O contexto sócio-religioso da época

A década de 20 foi extremamente difícil para a Assembléia de Deus, em Natal. Não apenas padres católicos levantaram-se contra a obra pentecostal. Irmãos de outras denominações empreenderam perseguição à igreja emergente. Nesse contexto sócio-religioso, expressões pejorativas como "bodes" ou "capa-verde" eram tão dolorosas quanto a proibição - comum, à época - de dar-se um copo d'água ou vender-se um pão aos adeptos da nova fé.

Entretanto, a bênção de Deus estava sobre a igreja. Por essa razão e em decorrência do serviço denodado de uma verdadeira galeria de apóstolos de Cristo, a obra prosseguia, em ritmo forte e constante.


6 - Crescimento e desenvolvimento da Igreja

O modesto templo da Rua Amaro Barreto, nº 40, foi ampliado e reinaugurado no pastorado do irmão Bruno Skolimowsky, que sucedeu a Manoel Higino e permanceu no cargo até 1926.

O seu sucessor, o irmão Francisco Gonzaga, foi o primeiro a ter um longo ministério frente à Igreja, no RN. Coube a esse Servo de Deus, em seus 11 anos de pastorado local, alguns dos momentos mais significativos da vida da IEADERN.

O ano de 1930 foi um desses. Nos dias 5 a 10 de setembro, deu-se a 1º Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, com as presenças de 18 pastores e missionários, entre os quais: Pr. Lewi Pethrus (Estocolmo/Suécia); Missionários Vingren e Berg; outros missionários suecos em atuação no País; e os principais líderes nacionais.

Nessa ocasião, foi definida a ida de todos os missionários estrangeiros para o Sul/Sudeste, sendo confiada a próspera obra do Norte/Nordeste aos obreiros brasileiros; foi criado o Jornal "Mensageiro da Paz", até hoje circulando nacionalmente; e foi, também, tratado sobre o ministério das mulheres na igreja.

Coube, ainda, ao Pr. Gonzaga a proposta de vender os imóveis da Amaro Barreto (templo e casa pastoral, em taipa) e construir um novo templo. Esse negócio foi aprovado pela igreja que decidiu instalar-se na Rua Manoel Miranda, nº 1425, até hoje endereço sede da IEADERN. A inauguração do novo templo deu-se em 24 de janeiro de 1937. Nesse mesmo ano, o Pr. Gonzaga mudou-se para a Cidade de Santos/SP, onde veio a falecer - vítima de um acidente automobilístico - em 3 de outubro de 1945.

O seu sucessor, em Natal - Pr. Clímaco Bueno Aza -, permaneceu no cargo até 1940. Apesar do grande trabalho desenvolvido por esse irmão, tanto no Norte como no Sudeste do País, não há maiores registros da obra desenvolvida pelo mesmo, no RN.

Em seu lugar, assumiu o irmão Eugênio Martins Pires, advindo de Recife/PE. A esse homem de Deus, deve-se um profícuo trabalho de expansão da igreja, especialmente no âmbito da Capital. Em seu pastorado, foi criado o trabalho de Círculos de Oração, inspirado no mesmo modelo praticado em Recife.

Coube-lhe, também, hospedar a 10º Convenção Geral das AD's no Brasil, em 1949.

O Pr. Pires permanceu frente à Igreja até 1959, quando foi recolhido à Glória Celeste.

Interinamente, assumiu a liderança da Igreja o Missionário Eurico Bergstén, que trouxe uma nova visão pastoral e administrativa para Natal, contribuindo grandemente para a organização de setores vitais para a Igreja.

Foi o próprio irmão Eurico quem convidou o então Pastor da AD em Salvador/BA para assumir o pastorado da Igreja no RN.


7 - A marca do apóstolo: a conquista do Interior

Em 10 de janeiro de 1960, teve início o mais longo pastorado da história da IEADERN, tendo à frente o Pr. João Batista da Silva. Ao todo, foram 33 anos e 4 meses de um trabalho incansável desse "Apóstolo do Nordeste" (nome que conquistou junto à liderança nacional das AD's, em razão da obra para a qual Deus o chamou, na Região (antes de assumir o pastorado, em Natal, o Pr. João Batista havia pastoreado: Ceará-Mirim/RN, 5 anos; João Pessoa/PB, 11 anos; e Salvador/BA, 10 anos).

Em sua gestão, Natal sediou a 21º Convenção Geral das AD's no Brasil - chamada de "A Convenção da Paz" -, no período de 22 a 27 de janeiro de 1973. Coube-lhe, ainda, no período interconvencional desse ano, a presidência da CGADB - Convenção Geral da Assembléia de Deus no Brasl.

Na área área da educação teológica e secular, teve participação decisiva na criação da Escola Teológica das Assembléias de Deus no Nordeste - ESTEADENE (posteriormente transformada em ESTEADEB) e de uma Escola de Ensino de 1º Grau que, mais tarde, veio a receber o seu nome.

Em 5 de junho de 1983, fundou o Centro Integrado de Assistência Social (CIADE), entidade mantenedora de 2 creches e um lar para idosos, todos atualmente em atividades.

Sua ação pastoral possibilitou a expansão do número de congregações, na Capital, de cerca de 6 para 57, sua visão missionária levou a igreja além mares, enviando um primeiro missionário (Edson Alves da Silva, a Madagascar/África); seguiram-se outros para: Equador, Guatemala, Guiana Francesa e Paraguai.

Entretanto, a maior contribuição que o Pr. João Batista deu ao Estado foi a evangelização do Interior. Ao concluir sua tarefa, em todos os 153 municípios do RN havia trabalho evangelístico, apesar de alguns poucos não terem obreiro residente.

Após a morte de sua amada esposa, Maria Anita da Silva, o Pr. João Batista iniciou um lento e gradativo processo de recolhimento interior e ministerial, que culminou com a sua disposição em transferir o cargo.

Como último ato, escolheu pessoalmente o seu sucessor, na pessoa de um dos pastores do Estado e líder da Região Oeste, com sede na Cidade de Mossoró. Na noite do dia 23 de maio de 1993 - com muita dignidade - o Pr. João Batista da Silva transferiu o pastorado e recolheu-se definitivamente ao seu lar, jamais opinando sobre os destinos da Igreja, já então confiada ao Pr. João Gomes da Silva.


8 - A história recente e os desafios do futuro

Ao assumir a Presidência da IEADERN, o Pr. João Gomes da Silva anteviu, de início, 3 grandes desafios: 1º ) reestruturar e reorganizar a Igreja, na Capital, de forma a otimizar o uso do potencial humano que nela há; 2º ) desenvolver, ainda mais, a evangelização no Estado e a missão transcultural; e, 3º ) promover uma maior integração entre a Capital e o Interior. Os desafios estão sendo enfrentados e algumas das metas já foram alcançadas.

Uma nova organização eclesiática foi implantada em Natal, dentro dos princípios bíblicos e de uma visão atual de gerência de igrejas. Os princípios da descentralização e da modernização administrativa estão sendo perseguidos. A igreja começa a utilizar os recursos da informática e da integração virtual.

A aquisição da Rádio Nordeste Evangélica é um marco na evangelização local e regional. O controle pleno da Emissora passou para a Igreja em 1º de agosto de 1995, seguindo-se uma árdua e vitoriosa luta para o pagamento da mesma.

Sob a liderança do Pr. João Gomes, a AD em Natal registrou um crescimento anual superior à média nacional das AD’s. Em 1996, a Igreja expandiu seu número de congregações em 17%, através da conclusão de obras e da construção de novos templos; e elevou o número de membros da Igreja em mais de 15%. No total, o número de congregações superou ao dobro do que havia no início de sua administração.

Na missão transcultural, abriu novas frentes em Portugal e Venezuela; além de manter as que já detinha em outros três países: Equador, Guiana Francesa e Paraguai (desse projeto participam as Igrejas Filiadas em Mossoró e Parnamirim). Ademais, novos missionários estão em fase de preparação e seleção para outros países, nos três continentes. A atualização e a capacitação de obreiros foi estimulada, através da oferta de cursos teológicos e seculares.

Na noite de (sábado), 22 de agosto de 1998, quando se dirigia à cidade de Goianinha, nos limites do Município de Parnamirim, vítima de acidente automobilístico, passou a estar para sempre com o Senhor, o Pastor João Gomes da Silva, após 5 anos e 3 meses, pastoreando a IEADERN.

Assumiu interinamente a Direção da IEADERN o Pr. Edmar Rosa Gomes, tendo conduzido todo o processo de sucessão do Pr. João Gomes da Silva.

A CEMADERN - Convenção Estadual de Ministros da Assembléia de Deus no Rio Grande do Norte foi convocada, extrordinariamente, para eleger o novo Pastor-Presidente da IEADERN. A eleição realizou-se no dia 20 de outubro de 1998, no Templo Sede da IEADERN, em NATAL. Concorreram à Presidência os Pastores: Josué Macário de Morais (Pendências); Francisco Raimundo da Silva (Macau); Raimundo João de Santana (Parnamirim); e José Gilson de Oliveira (Natal). Dos 200 Convencionais (Pastores e Evangelistas) presentes, 124 votaram no Pr. Raimundo João de Santana.
Foi convocada uma Assembléia Geral Extraordinária para o dia 27 de novembro de 1998, quando foi apresentado o nome do Pr. Raimundo João de Santana, como Pastor-Presidente da IEADERN tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade. A posse do Pastor-Presidente eleito foi marcada para o dia 03 de janeiro de 1999.


Na noite de domingo, 03 de janeiro de 1999, após pastorear o Rebanho de Deus na Cidade de Parnamirim por 27 anos, o Pr. Raimundo João de Santana assumiu a Direção da Igreja de Jesus Cristo no Estado do Rio Grande do Norte.


Fonte: IEADERN

População Evangélica no Brasil Atingirá 57,4 milhões em 2011, Não é Avivamento, diz Missionário da SEPAL


Missionário da SEPAL fez a projeção da população evangélica de 57,4 milhões para este ano de 2011 e 109,3 milhões para 2020, e diz que as razões para o grande crescimento não se trata de avivamento.
Luis André Bruneto, um dos pesquisadores da SEPAL, Missão Internacional Servindo aos Pastores e Líderes que realiza estudos teológicos, falou ao The Christian Post sobre as projeções da população evangélica para os próximos anos e as possíveis razões que explicam fenômeno do rápido crescimento da população evangélica no Brasil.
A SEPAL realizou um estudo ano passado, baseado nos dados do Censo do IBGE de 2000 e da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em março de 2007, encontrando que em 2020 a população evangélica representará mais de 50% da população brasileira.
“Projetamos uma porcentagem de cerca de 52,2% da população evangélica em 2020, ou seja, aproximadamente 109,3 milhões de evangélicos para uma população de 209,3 milhões,” afirmou Luis.
A projeção baseia-se na taxa de crescimento obtida entre os anos de 1990 e 2000 e na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião continue a mesma dos últimos 40 anos.
A confiabilidade dos dados é de 95%, afirmou Luis.
Segundo ele, seguindo essa taxa de crescimento anual de 7,42%,, ele informou que para o ano de 2011, chegaremos a 57,4 milhões de evangélicos.
A revista ÉPOCA também divulgou no ano de 2010 estudos sobre o crescimento da população evangélica, avaliando que os evangélicos influenciariam em todas as esferas da vida brasileira.
Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, a população evangélica, a partir do crescimento numérico, contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos.
Na opinião do pesquisador da SEPAL, o fenômeno do grande crescimento não se trata de avivamento. Ele acredita que o avivamento se reflete, “na conversão em massa das pessoas, mas também em profundas mudanças no pensamento da sociedade, direcionada pela influência dos cristãos redimidos.”
“Se tomarmos essas duas linhas de pensamento, não está acontecendo um avivamento no Brasil,” afirmou.
Alguns motivos que o pesquisador lista são, “o evangelismo aguerrido dos evangélicos, a adoção de regras menos rígidas, a ampliação da visão da vida cristã para dentro da sociedade, a flexibilidade dos costumes e o aumento da classe média.”
Na região nordeste do Brasil, onde se constatou menor presença de evangélicos, o estudioso explicou os fatores de acordo com o tipo de região que ele menciona de “dois tipos de nordeste.” O tipo “A,” diz ele, com belas praias, grandes cidades, onde os evangélicos possuem um crescimento abaixo do restante do país, mas aceitável. E o outro, ele chama de tipo “B,” que é o nordeste do sertão, onde os evangélicos raramente passam de 1%.
Como fatores do baixo índice ele cita três razões. A “primeira é a forte raiz católica romana da população, ampliada pela religiosidade sincrética mística.” Um exemplo disso é a forte adoração à ídolos católicos como padre Cícero e frei Damião, que ainda não foram canonizados pelo Vaticano.
A segunda razão se deve à dificuldade de evangelizar as cidades do interior do nordeste. “Boa parte do sertão não possui estradas asfaltadas e os do The Christian Postmeios de comunicação são precários,” explicou.
A terceira razão é a falta de interesse da Igreja em evangelizar esse povo carente. “Na verdade, a razão para isso é que o retorno financeiro dentro dessa realidade é mínimo, e assim, a missão não consegue se auto sustentar nem mesmo a longo prazo.”

Notícias Cristãs com informações do The Christian Post

A palavra por meio da Palavra

Alfabetização da 3ª idade por meio da Bíblia

A palavra por meio da Palavra

Numa iniciativa de valorização da chamada Terceira Idade, o Ministério Casa da Honra, da Igreja Batista da Lagoinha, lança um projeto de alfabetização para idosos baseado na Bíblia. Segundo eles, a palavra pela Palavra. o projeto visa oferecer a esse público não só a chance de aprender a ler e escrever, mas dar-lhe a oportunidade de se incluir ainda mais na sociedade.

Inaugurada em fevereiro do ano passado, a Casa da Honra da Lagoinha visa o cuidado com esta faixa etária no que tange aos aspectos de saúde, psicossociais, de relação de trabalho e estudo e convívio familiar, mas acima de tudo espiritual e pastoral. “Estamos entre o grupo de pessoas que mais leem no país (os evangélicos), exatamente pelo estímulo que a Bíblia nos dá de nos aproximarmos dela e apreendermos aquilo que Deus tem para nos ensinar. Isso é fundamental, especialmente para o idoso. É muito difícil, mas não impossível, o idoso se converter. E o maior índice de analfabetismo está entre eles. Queremos investir nesse projeto para vermos cada um deles crescendo no Senhor, para que novas perspectivas sejam abertas para eles, sejam elas naturais ou espirituais.”

“Entendo que a alfabetização é mais do que aprender a ler e escrever. É fazer com que a pessoa sinta-se um participante da sociedade”, diz Jemima Maia Cordeiro, Terapeuta Ocupacional com especialização em saúde mental, idealizadora e coordenadora do projeto, em parceria com Marcos Vilar, que além de Geógrafo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), cursou Metodologia Científica na FEBRACE da Universidade de São Paulo e na MOSTRATEC pela Fundação Liberato. Sobre o projeto, Marcos também afirma: “Ele tem a função de não só alfabetizar, mas também de conscientizar os alunos da importância de serem ativos na sociedade, a fim de transformá-la.”


O diferencial e a metodologia

O mérito e o peso de um trabalho como esse não estão apenas no trabalho em si, mas sim no fato de que tudo se dará por meio da Bíblia. “Esse é o maior diferencial”, diz Jemima, que detalha ainda: “As palavras, as frases, os textos utilizados serão todos cristãos, palavras que levam vida e esperança. Tudo será feito de uma forma estimulante e motivadora.” Marcos endossa: “Associamos o método à introdução de princípios bíblicos,para termos um mecanismo efetivo de transformação social.”

Acerca do público a que o projeto é direcionado em relação à faixa etária e sexo, são homens e mulheres com cerca ou acima de 60 anos, de perfil econômico bem diversificado, sendo a maioria da classe B. “Mas os adultos interessados poderão se inscrever e participar da atividade. O convite é para toda a comunidade, não apenas para os evangélicos e/ou membros da Lagoinha”, diz Marcos. Em relação ao tempo que se levará para que se possa considerar de fato que o idoso ou a pessoa na terceira idade seja considerada alfabetizada, Jemima adianta: “Nossa meta é de seis meses, o que vai depender do desempenho de cada um” e Marcos reitera: “São seis meses de curso divididos em 3 módulos. Mas este processo vai depender da evolução da turma”.

Findada ou cumprida a meta da alfabetização, segue-se outra etapa: a do incentivo, para que todos não parem no tempo. “Incentivaremos os mesmos a não parar de estudar, a se capacitarem, a continuarem. Isso é só o começo de uma linda caminhada”, comenta Jemima. “A ideia é que a alfabetização seja apenas uma semente plantada no coração dos alunos, a fim de que eles possam buscar o conhecimento para se sentirem presentes na sociedade”, complementa Marcos.

As expectativas acerca de tudo que vai acontecer a partir do projeto Alfabetização Para Idosos do Ministério Melhor Idade são grandes e as melhores também por parte da Jemima e do Marcos. “Creio que Deus vai fazer grandes coisas. Esse projeto será um instrumento de evangelização e realização de sonhos, fazendo com que todos saiam de um lugar de vergonha e discriminação, para um lugar de honra”, diz Jemima. Marcos arremata em fé e concordância: “A expectativas de todos estão em Deus. Cremos que Ele irá transformar a realidade dessa gente.”


Fonte: Portal Lagoinha

(Heresias) - Sabatismo



“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, Ellen G.White, ed.1956).


Assim quando os Adventistas teimam que a guarda do sábado é indispensável para nossa salvação, não é porque estejam estribados na verdade Bíblica, mas sim nas alucinações da Sra. Ellen G. White. Essa cidadã declara que a guarda do sábado constitui o selo entre Deus e o seu povo nos dias atuais: “Que é, pois, a mudança do Sábado, senão o sinal da autoridade da igreja de Roma – “a marca da besta”; “O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento... Os discípulos de Jesus são chamados a restabelecê-lo, exaltando o Sábado...” (Livro: O Grande Conflito, Ed. condensada, 1992, pág. 267 e 269)”.

Diante do exposto, fica claro que não é assim como alguns pastores afoitamente declaram que, entre nós e os Adventistas, só o que nos separa é a guarda do sábado, como se fosse questão secundária. Para nós sim, é questão secundária (Rm 14:5-6). Para os Aventistas não: é questão de salvação ou perdição.

O sábado não faz parte da Lei Moral, portanto, de guarda obrigatória hoje?

Não. O sábado é preceito judaico, e esta inserido nos 10 mandamentos como forma de lei cerimonial (religiosa) obrigatória para o povo de Israel (Ex 31.16). Jesus e os apóstolos em nenhuma ocasião obrigaram a guarda do sábado, e quando o mencionaram, restringiram sua observância (Mt 12.913, Lc 6.1-5, etc). Paulo, em nenhuma de suas cartas, obrigou as igrejas a guardá-lo, muito pelo contrário, exortou a evitar-se o cerimonialismo do sábado judaico (Cl 2.16-17, Gl 4.10-11). Não é proibido guardar o sábado, mas sua observância não deve ser imposta ao povo de Deus. O primeiro concílio de Jerusalém não obrigou os gentios a guardá-lo (At 15). Os primeiros cristãos se reuniam diariamente, e o sétimo dia não recebia distinção especial entre eles (At 2.42-47). Pedro não obrigou Cornélio – um gentio – a guardá-lo (At 10.34-48). Todos os mandamentos de Êxodo 20 são repetidos como preceitos morais no Novo Testamento, menos o sábado judaico. Ele não aparece nas listas de preceitos de obediência em Lc 18.20, 1 Ts 5.14-22, 1 Pe 2.12-17, etc. Na lista dos que irão para o inferno, não aparece aqueles que deixaram de “guardar o sábado”: Ap 21.8. O sábado tem preceitos que o caracterizam como de natureza cerimonial (exemplo: Ex 35.2, Lv 26.2, Jo 7.23), exclusivo para o povo de Israel (Ex 31.16-17). O cristão verdadeiro não guarda o sábado, ou domingo, mas santifica todo o dia! (Lc 9.23, Rm 14.5, 1 Co 15.31).

Os sabatistas afirmam que, depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.

Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos” (Mt.22:32).

Lc.23.43 - hoje estarás comigo no Paraíso.

Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Ef 4.8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe 3.18-20), enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o cativeiro (Ef 4.8). A vírgula depois da palavra hoje é um antigo artifício usado por todos os hereges da antiguidade que procuraram negar a sobrevivência da alma, para advogar a crença do sono da alma. Na verdade essa passagem ensina que a teoria do sono da alma é uma teoria falsa, essa passagem ensina que a salvação é pela fé, o grande baluarte da doutrina de Paulo (Rm 1.17; Ef 2.8-9; Tt 3.5). A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor arrependido estaria com Ele na glória. Do contrário, a palavra hoje ali seria mais do que supérflua. Sem contar que de quebra a teoria do Juízo Investigativo fica desqualificada com a verdade deste texto.

A Expiação de Cristo Está Sendo Feita no Santuário - Aqui se encontra um dos erros mais grosseiros da doutrina adventista. Tentando corrigir o erro de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 - sobre o Templo em Jerusalém, o Sr. Hiram Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou mesmo em 1844, não para a terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo a terra, e esse lugar não poderiam ser outro senão o “santuário celeste”. Chegaram a essa conclusão por não haver templo ou santuário no suposto dia marcado para a volta de Cristo (“O Conflito dos Séculos” p.247,248,249, 1935). Ora, segundo eles, quando Cristo entrou no santuário celeste, a porta foi fechada. Cristo está fazendo um “juízo investigativo”, examinando tudo e mostrando ao Pai Celestial aqueles que têm os méritos de gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se não aceitarem nas doutrinas da Igreja Adventista, não têm chance de se salvar, pois a verdade está com eles.

Dessa maneira de pensar deduzimos que, segundo eles, a expiação não foi realizada na cruz do calvário, e sim está sendo feita no “santuário”. Não durante a paixão de Cristo, mas em 1844. Não pela graça salvadora, mas pelas obras da carne (Ef.2:8,9). Não pela aceitação de Cristo, mas das doutrinas e do comprometimento das normas da Igreja Adventista, pois para eles, Cristo tem apenas o título de “Salvador”. Devemos nos unir a Ele, unir a nossa fraqueza à sua força, nossa ignorância à sua sabedoria. Então, como vemos e sentimos, Cristo é o nosso cooperador, e, motivados pelo seu exemplo, devemos fazer boas obras em prol da nossa salvação, e isso começa na observância fiel da guarda do Sábado. Veja o que é admitido pela Igreja Adventista: “Nós discordamos da opinião que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite”.

A Purificação do Santuário - Jesus Cristo hoje está fazendo o "Juízo Investigativo" que consiste na purificação do santuário. Ellen G. White inventou a idéia de que no Velho Testamento os pecados do povo eram transferidos durante o ano todo para dentro do santuário e o sacerdote, no dia da expiação (que ocorria uma vez por ano), entrava diante da arca da aliança, pegava os pecados do povo e colocava sobre o bode emissário (Lv.16) e que à partir de 1844 Cristo estaria fazendo a mesma coisa, investigando quem deverá ser salvo ou não, assim terminando o que ele começou na Cruz. Ou seja: Com esse raciocínio os adventistas declaram que Jesus não terminou a obra na Cruz. Vejam: "Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção"..."A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir"... " nos conduz através do ministério final do Salvador, ao tempo em que se completará a grande obra para salvação do homem"... " O anúncio: “Vinda é a hora do Seu juízo” – aponta para a obra finalizadora do ministério de Cristo para a salvação dos homens"..." A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir"... (Grande Conflito, pg. 299; 489; 428; 435; 489).

O fundador desta controvertida seita, Pr. W. Miller (que na verdade era leigo), afirmou que Jesus voltaria em 1843. Quando isto fracassou, seus seguidores anunciaram que um ligeiro erro tinha ocorrido e então fixou o tempo do fim para outubro de 1844. As pessoas venderam casas e móveis, e ficaram aguardando o fim, ansiosas. No dia previsto, o povo reuniu-se no topo dos telhados e das montanhas, aguardando o evento. Contudo, o passar do tempo provou que Miller estava errado. Cristo não veio no dia indicado e nem virá em qualquer outro dia marcado, pois a Palavra de Deus é claríssima: “Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai” (Mc.13:32; At.1:2). Miller se arrependeu por esse erro, mas os seus adeptos continuaram e o resultado dessa inconseqüência é a Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas variantes. Como podemos crer que esta obra é de Deus vendo como ela começou? A Bíblia diz que Deus não é de confusão (I Co 4:33) e como aceitar que Ele esteja nesse meio tão confuso?

Depois do fracasso da suposta volta de Cristo, declarou o Pr. Miller: “Sobre o passado de minha vida pública, eu francamente reconheço meu desapontamento... Nós esperávamos a vinda pessoal de Cristo para aquela época, e, agora, argumentar que não estávamos enganados, é desonesto. Nós nunca deveríamos ficar envergonhados por confessar nossos erros. Não tenho confiança em nenhuma das novas teorias que surgiram fora do movimento, especialmente de que Cristo veio como Noivo, de que a porta da graça se fechou, de que a sétima trombeta soou então, ou de que houve o cumprimento da profecia em algum sentido”. (História da Mensagem do Advento, p. 410, 412).

O Remanescente - “... Nesta época, quando somos mandados chamar a atenção para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, vemos a mesma inimizade que se manifestava nos dias de Cristo. Acerca do povo remanescente de Deus, está escrito: E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto de sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo - Ap 12:17” (O Desejado de Todas as Nações – P. 42; EGW). O texto fala do remanescente da descendência da mulher. Admitindo-se que a mulher constitui um símbolo da Igreja, sua descendência seria os membros individuais que compõem a Igreja em qualquer tempo; e o “restante” da sua descendência seria a última geração de cristãos, os que estiverem vivendo na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo. O texto também declara que essas pessoas “guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”; e no capítulo 19, verso 10, é explicado que “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”, o qual constitui, entre os dons, aquele que tem sido denominado “o dom de profecia” (I Cor. 12:9 e 10)” (Patriarcas e Profetas; P.32; EGW)

Os adventistas são extremamente exclusivistas e se acham a única e a remanescente Igreja de Cristo na Terra. Entretanto, a Igreja de Cristo não é composta pela denominação "x" ou "y", mas pelo povo do Senhor que estão arrolados nos céus.

“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João1:12)

“Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hebreus 12:22-23)

“..., saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade” (I Tm.3:15).

“mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança” (Hebreus 3:6)

A compreensão dos textos acima é simples. Você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Quando você se torna filho se transforma em casa de Deus, em morada do Espírito Santo (I Co 3:16) e sendo “casa de Deus” você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na Terra. Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai. É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo 14:1-3, I Ts 4:13-18), Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo; “estaremos com Ele” (Fil.1:23).

Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua “Igreja noiva” (II Co 11:2, Ef 5:23-27). O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo que servia a Deus, mas sempre chamava todos os servos de Deus de Igreja de Jesus e mostrava a certeza de um dia estarmos com o Senhor, por isso seja fiel e esteja pronto para o toque trombeta. Leia: Rm 16:16, I Co1:2, I Co16:19, II Co1:1, Gl 1:2, Cl 4:15, I Ts.1:1, II Ts 1:1, I Tm 3:5, I Tm 5:16, Fl 1:2.

O Espírito de Profecia - A posição que a escritora Ellen G. White goza no meio adventista é impar. Somente ela possui o “Espírito da Profecia”. Não só os adventistas reconhecem sua autoridade religiosa inquestionável, mas a própria escritora declara de si mesma: “Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de seus profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio do testemunho do Seu Espírito. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falassem a Seu povo a respeito da sua vontade...” (Testemunhos Seletos – Vol.II, pág.276). Ou seja, a autora se coloca acima dos próprios apóstolos de Cristo quando declara que no seu tempo, o tempo em que ela tinha as suas “revelações”, Deus falava mais seriamente...

O Bode Emissário - No dia da expiação o sumo sacerdote, havendo tomado uma oferta da congregação entrava no lugar santíssimo com o sangue desta oferta e o aspergia sobre o propiciatório, diretamente sobre a lei, para satisfazer às suas reivindicações. Então, em caráter de mediador, tomava sobre si os pecados e os retirava do santuário. Colocando as mãos sobre a cabeça do bode emissário, confessava todo esses pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o bode. Este os levava então, e eram considerados como para sempre separados do povo. (O Grande Conflito, p. 420, 24ª edição - 1980). Verificou-se também que, ao passo que a oferta pelo pecado apontava para Cristo como um sacrifício, e o sumo sacerdote representava a Cristo como mediador, o bode emissário tipificava Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente colocados. ... Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final. (Idem, p. 421).

Na verdade, admitir que Cristo tomará nossos pecados do santuário celestial no final do Juízo Investigativo e os lançará sobre Satanás, implica que seu sacrifício na cruz para remover nossos pecados não foi eficaz. Se Cristo vai lançar nossos pecados sobre Satanás, por que sofreu por eles na cruz? Se, por outro lado, Jesus levou nossos pecados na cruz, como na verdade o fez, por que Satanás deve sofrer por ele? Haja heresia...

O texto referido e citado pelos Adventistas para tal afirmativa herética é Lv. 16:8, que diz: “E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma sorte pelo Senhor, e a outra sorte pelo bode emissário”. Vejam a explicação do texto pelo Dr. Mecnair, autor da Bíblia Explicada: “A verdade é que os dois bodes são uma oferta pelo pecado (vrs. 5) e, evidentemente, uma dupla representação de Cristo, e o ponto principal é que os pecados pelos quais o primeiro morre são levados embora pelo segundo. Tudo isso é bastante simples, e não precisa de idéias esquisitas, que somente obscurece o sentido. Assim o bode não é de modo algum enviado a Satanás”

O Inferno - "Agora o príncipe das trevas, operando por meio de seus agentes (os pastores que pregam sobre a existência do inferno), representa a Deus como um tirano vingativo, declarando que Ele mergulha no inferno todos os que não Lhe agradam, e faz com que sempre sintam a Sua ira; e que, enquanto sofrem angústia indizível, e se contorcem nas chamas eternas, Seu Criador para eles olha com satisfação. Assim o príncipe dos demônios reveste com seus próprios atributos ao Criador e Benfeitor da humanidade. A crueldade é satânica. Deus é amor” (O Grande Conflito; p.534 – Ellen G. White - parênteses nosso).

O ensino de Jesus foi claro sobre o inferno: Mt 13.41-42, 49-50; 22.13; 24.50-51; 25.30, 41, 46; 26.24; Mc 9.45, 47-48; Lc 12.4-5; 13.27-28. A palavra aionios, que aparece na Bíblia, designa: a eternidade de Deus (Ap 4.9; Rm 16.26); a felicidade do povo de Deus (Mt 25.46; Jo 10.28); a glória eterna (2 Tm 2.10; 2 Co 4.17; Hb 9.15; 2 Co 5.14, 18) e futura punição dos ímpios (Mt 25.46; 2 Ts 1.9).

Jesus é o Arcanjo Miguel - Ellen G. White afirma em seu livro - Os Patriarcas; pág. 366, que Jesus é o Arcanjo Miguel: "Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus. João 1:1-3. É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo. Foi o Seu Espírito que inspirou os profetas. I Pe 1:10 e 11. Ele lhes foi revelado como o Anjo de Jeová, o Capitão do exército do Senhor, o Arcanjo Miguel. Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas".

A Bíblia apresenta muitas diferenças entre Jesus e Miguel:

· Jesus é criador ( Jo 1.3 ) , Miguel é criatura ( Cl 1.16 )

· Jesus é Adorado por Miguel ( Hb 1.6 ), Miguel não pode ser adorado ( Ap. 22.8-9 )

· Jesus é o Senhor dos Senhores ( Ap. 17.14); Miguel é príncipe (Dn 10.13)

· Jesus é Rei dos Reis; Miguel é príncipe dos Judeus (Dn 12.1).

Há, portanto, clara distinção entre Jesus e Miguel. Jesus é o Filho de Deus, e Miguel é anjo: "Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai e Ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem" (Hb 1.5-6). Portanto fica claro aqui a superioridade de Jesus, e a falta de conhecimento destes que se dizem “estudadores” da Bíblia.

A Natureza Pecaminosa de Jesus - O Adventismo declara que: Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída (....) De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa (Estudos Bíblicos. CPB. P. 140/41).

Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.30), diferenciando-se de todos os homens que nasceram em pecado (Sl 51.5). O texto em questão declara que Jesus era santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores. Uma pergunta que resta: como admitir que a deidade absoluta pudesse habitar no corpo humano corrompido? (Cl 2.9). Esse Cristo de natureza pecaminosa é outro Jesus (2 Co 11.4).

Dieta Alimentar - “... Muitos alegam... que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos excitados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne, como é o ébrio o abandonar a bebida... (livro: A Ciência do Bom Viver, p.268,271)” (idem, p.21). Mais uma vez a indução, agora de que a carne é “estimulante, deixa o sangue febril e os nervos excitados”. Parece-nos que a Sra. Ellen G. White quer insinuar que comer carne é ficar propenso ao pecado, mas ironicamente e sem querer fazer algum argumento contra a benção que são os vegetais, o pecado entrou no mundo e uma fruta foi usada para fazer a sedução que colocaria Eva em “cheque mate”; “Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu”(Gn.3:6). Ou seja, o pecado entrou no mundo e nesta trama diabólica um fruto foi usado e o sacrifício de um animal (carne), que tipificava a morte de Cristo, foi a redenção de Eva e Adão. Outro caso foi o de Jacó (usurpador) que seduziu seu irmão com uma sopa de lentilha e o enganou (Gn 25:34). É claro, o Diabo pode lançar mão de muitas coisas para seduzir e enganar a humanidade, mas daí afirmar que comer carne é pecado ou que é requisito para entrar na pátria celestial é extrapolar com a exegese e mutilar a hermenêutica. Que Deus nos guarde de sermos enredados por tamanhos engodos!

O Adventismo do Sétimo Dia ou Sabatismo, por suas grosseiras heresias, é uma seita, indo além da Bíblia e fustigando os seus membros com exigências de “guardar o sábado” e “dieta alimentar”, além de ultrajar o Senhor Jesus Cristo, com as afirmações de Sua “purificação” e enaltecer sua fundadora, Ellen G. White, uma senhora herética que já levou milhões ao inferno.

Fonte: blog do adail

Guia turístico cristão teme futuro no Egito

Samuel teme que a Irmandade Muçulmana assuma o poder

Guia turístico cristão teme futuro no Egito Um guia turístico cristão que trabalha no Egito se mostrou preocupado com as transformações políticas que o país possa sofrer com a queda de Hosni Mubarak, após 30 anos de ditadura. Em entrevista ao site da Veja, aos 41 anos, Aid Gabala Samuel, que é formado em arqueologia, teme que a Irmandade Muçulmana assuma o poder e transforme a sua vida em caos.

Dois cadeados separam Samuel das ruas do Cairo. Em seu apartamento, com a segurança da porta reforçada, protege-se das manifestações que ocorrem ao seu redor. Do lado de dentro, respira-se a preocupação com o futuro do país.

O nome bíblico Samuel deixa evidente que ele é um dos 12 milhões de cristãos do Egito que não serão tolerados caso o grupo de radicais islâmicos chegue aos cargos mais altos do país. “Se isso acontecer, terei que sair”, disse, por telefone, ao site de VEJA.

Samuel frisa que apoia os protestos contra Hosni Mubarak, e que também quer um novo governo - desde que não seja comandado pelos “irmãos islâmicos”, como os chama. Ele sabe que, dentre os diferentes movimentos presentes na Praça Tahrir, a Irmandade é a mais bem organizada e com maior número de seguidores. E teme os desdobramentos prováveis disso tudo.

“Eles não pedem o governo para eles agora. São espertos. No momento, atendem aos pedidos dos jovens manifestantes de combater à corrupção do governo atual. O medo dos cristãos é de que, quando mudar o sistema vigente, eles (a Irmandade Muçulmana) mostrem a segunda cara”, explica.

Para Samuel, o ideal seria a formação de um conselho com a presença de diversos movimentos da sociedade de onde sairia uma nova constituição, laica. “Longe da religião”, imagina o arqueólogo. Atualmente, apesar de haver liberdade de culto, são muitos os obstáculos à prática cristã. Construir uma igreja no Egito, por exemplo, é uma cruzada. “O Cairo cresceu, e novas cidades surgiram. Elas querem ter igrejas, mas é complicado. Tem que ter assinatura de oficiais do alto da hierarquia. Agora, não é uma liberdade completa, mas podemos orar, pelo menos. Com os islamitas, ficará impossível”, lamenta desde já.

Para piorar a insegurança de Samuel em relação ao futuro, pesa o fato de ser guia turístico e arqueólogo. “Para a Irmandade Muçulmana, as ruínas são símbolo do paganismo. É um pensamento radical. Não acredito que destruiriam as pirâmides, mas aqui temos muitos museus ao ar livre. Isso me preocupa.” Neste momento, a história do país está guardada por homens do Exército. Samuel continua em casa, sem trabalho. O último grupo de turistas que atendeu se despediu às pressas no dia 29 de janeiro. Eram brasileiros aflitos para deixar o Egito. “E eu tentava acalmá-los. Dizia que isso sempre acontecia. Guia sempre finge que está tudo tranquilo”, diz.

Neste momento, todo o esforço de Samuel é para acalmar a si mesmo. Sua sensação é de que a cada dia a situação piora, mas ele tenta se convencer de que vai melhorar. A polícia voltou às ruas, ele já tem coragem de sair um pouco – sempre de dia.

Portas abertas/ Veja

Visão da Organização é garantir que todas as pessoas tenham acesso à educação centrada em Cristo Ministério treina professores para educação infantil

Ministério treina professores para educação infantil cristã

O Ministério Escolas Cristãs de Todo Mundo, cuja visão é garantir que todas as pessoas tenham acesso à educação centrada em Cristo, têm buscado encontrar professores qualificados em países do Terceiro Mundo, o que é um dos principais obstáculos para a realização dos trabalhos.

Dale Dieleman, da Organização, disse que sua equipe encontrou uma solução que irá tornar o seu trabalho mais eficiente. Em novembro de 2010, eles começaram um programa em conjunto com a Missão Cristã Reformada Mundial. "Eles escreveram seis professores no programa de treinamento do módulo chamado: Cuidar dos filhos de Deus”.

Já completaram três dos seis módulos, os quais têm sido escrito e testado em campo pelo Ministério e será distribuído para a rede de escolas cristãs em todo o mundo. “Por que o foco na formação de professores? Porque muitos têm uma educação formal limitada na sua profissão”, explica Dieleman.

Dieleman é responsável pela distribuição do material. "Vamos treinar especificamente, fora do nosso escritório, Master Trainers. Aqueles mestres, então, depois de receberem o treinamento sobre como usar esses módulos e treinarão outros."

É um processo lento. Depois de cada módulo, há um estágio em que os professores podem praticar os princípios no trabalho de campo. Os professores devem levar até três anos para passar por todos os seis módulos.

Após o treinamento Master completo, a próxima geração pode começar. "Os professores locais dentro das áreas que têm essa formação podem ir de escola em escola, ou hospedar o treinamento em sua escola."

O potencial para este currículo é apenas um desdobramento. Por exemplo, o primeiro módulo é intitulado "Cosmovisão Bíblica". Ele ajuda os professores a compreender seu papel no ensino das crianças aos temas e habilidades que eles precisarão informar aos pequeninos para se transformarem em cristãos maduros em muitas áreas da sociedade. O módulo inicial também ajuda o treinador e, em seguida, o professor a entender melhor e renovar sua vocação como educador em situações muitas vezes difíceis.


Fonte: MNN