História da participação feminina na AD brasileira

Sempre atuantes, as mulheres se destacam em importantes trabalhos da denominação




Documentos históricos provam que as mulheres atuam nas igrejas Assembleias de Deus desde o seu início, realizando e dirigindo trabalhos de círculos de oração, evangelizando, sendo usadas por Deus nos dons espirituais (profecias, curas e outros), pregando o evangelho, ensinando a Bíblia (principalmente na Escola Dominical), na música e louvor, missões, obra social, união feminina, literatura e até mesmo assumindo a direção de igrejas.


Dos 18 crentes da Igreja Batista de Belém que creram na mensagem pentecostal pregada por Gunnar Vingren e Daniel Berg, e fundaram a Assembleia de Deus em 18 de junho de 1911, 10 eram mulheres, ou seja, 55% do grupo fundador da igreja. 


De 1910 a 1930, contavam-se em ação 12 missionárias esposas de missionários suecos e seis missionárias suecas solteiras. Quase todas, tanto as solteiras como as casadas, antes de chegarem ao Brasil foram ordenadas evangelistas na Suécia e tinham experiências nessa área, além de várias delas serem bastante talentosas, como Frida Vingren.


Contando o período de 1910 a 1976, somaram-se, incluindo as esposas, 64 missionários da Missão Livre Sueca que atuaram no Brasil. Foram 19 casais com seus filhos, 20 mulheres solteiras e seis homens solteiros. Somando a quantidade de esposas com a de missionárias solteiras, temos um total de 39 mulheres, ou seja, 56,5% da força missionária sueca no Brasil.


O trabalho feminino nas Assembleias de Deus tornou-se um dos principais temas da primeira Convenção Geral das Assembleias de Deus, realizada na AD de Natal (RN), em setembro de 1930. As missionárias Frida Vingren, esposa de Gunnar Vingren, e Beda Palm, solteira, estiveram presentes a esse primeiro encontro convencional. 


Ao completar seu Centenário, as Assembleias de Deus continuam a receber a fundamental colaboração de milhares de mulheres. Pelos dados do último Censo brasileiro, ano 2000, dos mais de 8 milhões de membros das Assembleias de Deus, 3 milhões, 400 e 18 mil eram homens, e 4 quatro milhões e 600 mil eram mulheres. 


Independentemente dos cargos e títulos, em todas as igrejas, há mulheres ativamente envolvidas executando o trabalho que sentem ser o que Deus lhes concedeu para cumprirem na sua igreja. Elas não têm dúvida do seu papel como mulheres cristãs, assim como os homens, na evangelização do mundo até que Cristo volte para buscar a sua Igreja.




Texto extraído do livro "100 Mulheres que fizeram a História das Assembleias de Deus no Brasil" (CPAD)
Por Isael de Araujo

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