2012 é ano eleitoral. Oportunidade para exercermos nossa cidadania e escolhermos nossos representantes, sem esquecermos que eles são apenas nossos representantes, quem detém o poder somos nós. A igreja tem um papel essencial nesse momento, devemos ser luz, conscientizar as pessoas sobre a importância do voto, devemos ser agentes de transformação da sociedade. Mas quando a igreja não exerce esse papel e ao invés disso tem uma postura igual ao mundo e às vezes até pior, será que ela está sendo luz? Está exercendo influência?
Em 1 coríntios 3 a bíblia relata uma situação de divisão na igreja de corinto, alguns crentes só se submetiam aos ensinos de Apolo, enquanto outros apenas obedeciam ao apóstolo Paulo “porque, dizendo um: eu sou de Paulo; e outro: eu, de Apolo; porventura, não sois carnais?” (1co 3.4). Paulo repreende a igreja chamando de meninos e carnais “E, eu irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em cristo.”(1co 3.1). A igreja não tinha maturidade espiritual, estavam se dividindo por motivos humanos, ao apoiarem homens iguais a eles que eram apenas instrumentos nas mãos de Deus “pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o senhor deu a cada um? Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.” (1co 3.5,6).
Nós vivemos numa democracia, portanto todos tem o direito de escolher quem melhor lhe representará. Dividir-se porque o irmão vota no partido A e o outro vota no partido B com o perdão da palavra é “burrice”. Os candidatos a um cargo eletivo são apenas e apenas nossos representantes, eles são quem devem nos honrar e não nós a eles, nós quem detemos o poder, eles são apenas os instrumentos que irão exercer esse poder. Por isso nosso voto não vale uma reforma da nossa casa, um emprego ou uma quantia em dinheiro, nosso voto não tem preço, esse direito foi conquistado à custa de muita luta dos nossos antepassados, não devemos trocá-lo por coisas fúteis. A nossa escolha deve pautar-se na nossa consciência de quem melhor irá governar nossa cidade num âmbito geral e não em âmbito particular.
O crente em cristo como sal da terra e luz do mundo e como o povo mais sábio da terra não pode comporta-se como meninos, como gente sem cultura. É completamente incompatível com nossa fé dividir-se por causa de homens. Exerçamos nosso voto com consciência, mostremos ao mundo que a igreja é diferente, é um povo que tem discernimento e sabedoria e que o nosso partido, usando as palavras do pastor Antônio Adelino “nosso partido é o céu”.
Fonte: Jerfeson Renato
Um comentário on "Qual o partido da igreja?"
Paz do Senhor,
Na minha opinião a Igreja não pode se envolver com politicagem, pois o que vemos nos últimos anos? o evangelho jogando na lama, pelos políticos que se dizem pastores, presbíteros etc.
Só nos fazem vergonha, lugar de homem que recebeu ministério do Senhor é na igreja e não num palanque ou ate mesmo como temos visto usando o púlpito.
Sou contra a Politica dentro da Igreja.
Quanto ao voto que sejamos sábios e peçamos a orientação de nosso Deus.
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